Minhas doces mentiras para as outras pessoas não conseguem mais atravessar o verdadeiro sentimento que me abrange por inteiro e me despedaça pouco a pouco. Aquilo que eu vos digo não é e nunca será verdade, não acreditem em mim quando eu digo que não sinto mais nada por ela, que não vejo o rosto dela em todos os lugares que eu vá, pois isso é a mais pura e amarga mentira que eu possa lhes dizer.

Sinto sim um amor imenso por ela quando a vejo e isso ficou provado a uns dias atrás quando por um toque venenoso do destino eu voltei a vê-la e a conversar com ela, ouvir a voz dela novamente foi como um veneno que correu em minha veias me deixando sedado novamente naquele amor eternamente platônico que me entristece até hoje.

Não, nunca conseguirei esquecê-la por mais que nunca dê certo haverá sempre um local especial pra ela dentro do meu coração destroçado pela agonia de não tê-la e estará o rosto dela em cada lágrima que eu derrubar por amor pelo resto de minha triste e amargurada vida.

Depois de muitos momentos que me acorrentaram na tristeza, finalmente eu tive a oportunidade de pelo menos por um instante sentir a brisa da felicidade invadir minha alma.

Em situações deprimentes é sempre bom rever e conversar com velhos amigos que influenciaram muito na minha vida e que conseguiram me fazer feliz por alguns pequenos momentos são eles que eu levarei para a eternidade, nunca morrerão na minha memória e no meu coração.

Por mais que esteja longe, bem longe, saiba que eu sou eternamente seu amigo, por mais que eu nem tenha te conhecido pessoalmente saiba que tu me proporcionou momentos de risos e alegrias, coisas que muito poucas pessoas conseguiram, quero te agradecer por fazer parte das minha humilde e patética vida... Te levarei eternamente comigo pra onde eu for.  J.B. <3

                                                                                                   H.M.

Por mais que eu tente parecer feliz nesta triste e falida vida eu não consigo esconder minha tristeza perante as pessoas que me rodeiam.

As coisas que vão acontecendo, vão cada vez mais corroendo minha alma e trucidando meu coração e contra isso minha razão por mais que tente ser forte não pode fazer nada.

A morte senhores pra mim é a única coisa a qual não temos controle nenhum e por mais que ela seja inevitável e por mais que tu ache que ela veio para acabar com o sofrimento das pessoas, tu não vai conseguir resistir a triste evidencia de que a pessoa que você tanto ama não estará mais ali presente no seu mundo convivendo contigo...

Ficava eu pensando se um dia poderia chorar perante a morte de um ente querido, ficava eu bravo comigo mesmo, pois pensava que não teria tal sentimentalismo para isso, mas senhores e senhoras quando tu estiveres ali perante o triste fim de uma vida você verá que por mais forte que seja você olhará para seus familiares e amigos e vendo o sofrimento deles você não aguentará e uma lágrima por mais sutil que seja escorrerá pela sua face e cairá no chão frio e morto de um cemitério.

                                                              H. M.

Do alto da minha invalidez emocional nesse momento eu percebo que por mais que eu queira que isso tenha um fim eu não consigo acabar com aquilo me atinge a cinco longos e intermináveis anos.

Talvez eu deva sair mais, beber mais, curtir mais, mas mesmo que eu faça isso, mesmo que eu mude minha vida completamente eu não conseguirei me desvencilhar daquilo que me perturba e amarra a tanto tempo.

Por isso senhores eu posso fazer qualquer coisa e melhorar durante um tempo, mas é só ela aparecer, a causa de minhas lágrimas, pra eu padecer da loucura de amar novamente, não importa o que eu faça essa sensação de vazio por não tê-la voltará a qualquer momento e novamente deixará tudo a minha volta inexplicavelmente escuro e meu coração e minha alma se voltarão contra a razão e eu ficarei novamente estagnado na mesma posição em que se encontram as pessoas que sem explicação nenhuma amam aqueles que nunca nem sequer um beijo lhe darão...

                                                                                          H. M.